Apesar da ansiedade ser uma resposta natural do nosso corpo, algo fisiológico essencial para a nossa sobrevivência, em alguns momentos pode se tornar nociva. No caso da pandemia do novo coronavírus, aprender a lidar com a ansiedade é importante, senão o impacto na saúde mental das pessoas não será nada bom. Os efeitos da ansiedade podem ser sentidos durante este difícil período que estamos enfrentando, mas também podem deixar marcas traumáticas na vida das pessoas. Segundo pesquisa da Universidade do Estado no Rio de Janeiro (UERJ), o número de casos de depressão quase dobrou, enquanto os de ansiedade e estresse aumentaram cerca de 80%. Além disso, a pesquisa revelou que as mulheres são as mais propensas do que os homens a sofrer com ansiedade e estresse durante o período de epidemia. Os problemas de saúde mental estão aumentando em escala preocupante durante a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social. Outros fatores de riscos apontados para o estresse e a ansiedade são: alimentação desregrada, doenças preexistentes, ausência de acompanhamento psicológico, sedentarismo e necessidade de sair de casa para trabalhar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os percentuais médios esperados desses problemas na população são de 8,5% para estresse, 7,9% para ansiedade e 3,9% para depressão. Busca por tratamentos Em consequência ao crescimento dos problemas de saúde mental, a procura por tratamentos também cresceu. A pesquisa da UERJ sinaliza que quem recorreu à psicoterapia na internet apresentou índices melhores de estresse e ansiedade. Quem praticou exercícios físicos, sobretudo exercícios aeróbicos, também tiveram um desempenho melhor do que as pessoas que não fizeram nenhuma atividade física. Dicas do CEVISA para um bem- estar Filtre as informações sobre o assunto Um dos principais fatores de ansiedade é o excesso de informação que recebemos em tempo real sobre a pandemia. A mídia está aí, pronta para trazer os fatos, mas cabe a cada um de nós filtrar o que consumir. Por mais que seja importante saber o que acontece no mundo em relação à pandemia, coloque a sua saúde mental em primeiro lugar nesses momentos. Leia livros e assista filmes A literatura e o cinema têm o poder de nos transportar para outras realidades, ou seja, são perfeitos para este momento de quarentena. Se você não sabe como lidar com a ansiedade, saiba que ler um livro e assistir a um filme podem ser bastante eficazes, contanto que você realmente se entregue à atividade. Não adianta abrir o livro e ficar pensando na pandemia,
Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. O tema é complexo, delicado e cheio de tabus, mas não pode ser ignorado pela sociedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem todos os anos por atentarem contra a própria vida, o que corresponde a uma morte a cada 40 segundos. A cada morte, pelo menos seis pessoas são impactadas diretamente. A consequência é alarmante: em 2015, o suicídio foi considerado a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo. Só no Brasil, 32 pessoas cometem suicídio todos os dias. No post de hoje vamos falar um pouco sobre essa triste realidade, como conseguir identificar quem precisa de ajuda, e como participar nessa luta de prevenção ao suicídio chamado: Setembro Amarelo. Vamos aos tópicos: O movimento Setembro Amarelo Como ajudar Buscando orientação + Infográfico O movimento Setembro Amarelo O movimento, Setembro Amarelo, teve seu início em 2014 com a Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina - CFM. O movimento gira em torno de todo o mês e também do ano, mas somente dia 10 de setembro que é comemorado oficialmente como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. O objetivo principal da campanha é prevenir e reduzir o número de suicídios, e o apoio de núcleo, federadas, associados e toda a sociedade, foi fundamental para que o movimento conquistasse todo o território nacional. Como resultado de muito esforço, em 2016, foi garantido espaços inéditos na imprensa, além de fecharem novas parcerias. Foi também possível iluminar pontos históricos, pontos turísticos, e pela primeira vez o Cristo Redentor, além de outros espaços públicos e privados por todo o Brasil. Centenas de pessoas estão participando de caminhadas e ações para a conscientização sobre esse importante tema. Como ajudar O diálogo é a melhor forma de prevenção, isso porque a grande questão nesta situação é o sofrimento. Precisamos romper o silêncio. Vale ressaltar que o suicídio está intrinsecamente relacionado com a demografia onde se está inserido e seu contexto cultural, isso quer dizer que seus fatores condicionantes podem alternar em relação aos