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Excesso de atividades diárias, de trabalho, preocupações em geral com questões financeiras, estudos, cuidados com família e ainda com a pandemia. Não faltam motivos para vivermos o famoso estresse, um sintoma que, se não for bem cuidado, pode levar a transtornos mais graves.

 

Antes de mais nada, é importante saber que o estresse não é uma doença, mas sim, uma reação natural do organismo diante situações em que nosso cérebro entende como ameaçadoras e nos coloca em estado de alerta. É o comando do nosso cérebro que antigamente era necessário para nos proteger de animais predadores, por exemplo, enquanto, hoje, pode ser acionado diante situações como excesso de cobranças no trabalho.  

 

Nesse estado de alerta, nosso corpo reage ativando a produção de determinados hormônios, como a adrenalina e o cortisol. Com isso, podemos apresentar reações como aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos, irritabilidade, dificuldade para dormir, dentre outros sintomas. 

 

Em situações isoladas, a tendência é que esses sintomas sejam cessados com o passar do episódio estressor, ou seja, pode ser em questão de minutos, horas ou alguns dias, não sendo, assim, um fator de preocupação extra.

 

O problema ocorre quando o estresse passa a ser frequente e, aí sim, ele pode desencadear outros problemas no organismo. Quando o cortisol é liberado em excesso, ele pode provocar danos devido à sua ação inflamatória no organismo. Por esse e outros motivos, o estresse pode provocar outras doenças, como síndrome do pânico, transtornos de ansiedade, depressão ou síndrome de Burnout, que é o transtorno causado pela exaustão de trabalho. Outro exemplo é o transtorno de estresse agudo, que pode ocorrer em quem vivenciou experiências extremamente traumáticas, como uma lesão grave, violência ou ameaça de morte.

 

Sinais de estresse 

 

Nos episódios isolados de estresse, os sintomas mais comuns podem ser respiração ofegante, aumento passageiro da pressão sanguínea, suor, boca seca, dor muscular, diarreia passageira, batimentos cardíacos acelerados, agitação, dentre outros sintomas físicos. Após a resolução ou o afastamento do agente estressor, a tendência é que esses sintomas passem em pouco tempo.

 

Por outro lado, quando o estresse é contínuo, o problema pode ser manifestado em sintomas como dores constantes de cabeça, insônia, dificuldade de concentração, temperamentos explosivos, falta de energia, problemas no estômago, aumento ou diminuição do apetite, tonturas e sentimentos de raiva, tristeza.

 

E não para por aí, já que o estresse é ainda um importante gatilho para a manifestação de outros problemas pré-existentes e assim causar transtornos, como problemas na pele, depressão, problemas no coração, síndrome do intestino irritado, dificuldades para engravidar, hipertensão arterial e maior número de acessos de asma e artrite.

 

Como prevenir o estresse?

 

Um dos primeiros passos a serem tomados é identificar quais são os fatores da vida que estão gerando estresse para que essa causa seja resolvida. Muitas vezes, essa resposta ou resolução pode não estar muito clara e, distante disso, é importante ser avaliado por um profissional de saúde. Converse com o seu médico de rotina, pois eventualmente seu caso deve ser avaliado por um psicólogo ou psiquiatra. 

 

Em paralelo, é importante adotar algumas práticas que são essenciais para a boa manutenção da saúde do corpo e da mente. São elas:

 

  • Pratique atividades físicas: fazer exercícios físicos é indispensável para a saúde geral. Eles ajudam na liberação de substâncias que relaxam e são analgésicas, como a endorfina, melhora as funções cardiovasculares e respiratórias e ajudam no condicionamento físico; 
  • Invista em uma alimentação saudável: um dos danos causados pelo estresse é a perda de vitaminas. Para repor e cuidar da saúde como um todo, capriche nas verduras e frutas ricas em vitamina C, magnésio, manganês e vitaminas do complexo B, os quais podem ser encontrados em alimentos como chicória, alface e brócolis; 
  • Durma bem: o sono reparador é indispensável para o controle tanto do estresse como a prevenção de diversas doenças; 
  • Pratique atividades de relaxamento: alongamento, controle da respiração e tempo para meditar e descansar a mente são muito importantes.

 

  • Pratique algum hobby: pode ser uma atividade manual, algum esporte, tocar um instrumento musical. O importante é escolher algo que goste!  
  • Planeje o seu tempo: assim você evita situações desnecessárias de estresse; 
  • Mantenha contato com os amigos: essa é, sem dúvida, uma das melhores terapias do mundo, não é mesmo?

 

Fontes: https://bvsms.saude.gov.br/estresse/ ; https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/ansiedade-e-transtornos-relacionados-ao-estresse/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-transtornos-de-ansiedade ; https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/ansiedade-e-transtornos-relacionados-ao-estresse/transtorno-de-estresse-agudo-tea ; https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7598-estresse ; https://www.anamt.org.br/portal/2019/06/07/entenda-diferencas-entre-burnout-estresse-e-depressao/ ;https://www.telessaude.unifesp.br/index.php/dno/agenda-da-saude/121-burnout 

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