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Se você consome castanhas, provavelmente está fazendo uma escolha saudável. Sim, elas são muito saudáveis e importantes para uma dieta equilibrada e natural. Se você eliminou alimentos gordurosos, alimentos de origem animal, ou outra restrição é importante complementar os nutrientes com outras fontes. Em quantidades adequadas, essas oleaginosas favorecem a saciedade, contribuem para a saúde mental e cardiovascular, ajudam no controle da glicemia e colesterol, dentre outros benefícios.

 

No Brasil, temos uma grande variedade de castanhas disponíveis no mercado, existem as nativas como a de caju e do Pará (hoje mais conhecida como castanha do Brasil).

Mas, como devemos consumir? E qual a maneira correta de armazená-la, preservando seu estado natural o maior tempo possível? É o que veremos a seguir. Continue a leitura!

 

A melhor maneira de consumir

Para garantir os nutrientes e evitar contaminações, procure as castanhas in natura. Com casca. Assim você evita que elas estejam contaminadas. Por exemplo o pistache é alvo de fungos que enquanto decompõe os alimentos produzem micotoxinas, e a aflatoxina (que também é encontrada no milho e em nozes, além das castanhas). Os fungos alteram a aparência das castanhas sendo fáceis de identificar.

 

A aflatoxina, após ingestão é absorvida no intestino e transportada ao fígado, onde é metabolizada. A sua toxicidade pode assumir a forma aguda ou crônica.

Algumas advertências

Impacto agudo: a ingestão de elevadas doses de aflatoxinas num curto espaço de tempo pode causar uma intoxicação alimentar aguda, tais casos são raros nas sociedades desenvolvidas.

 

Alguns dos sintomas clínicos são:

  • febre,
  • vômitos e icterícia,
  • pode causar também uma lesão hepática aguda que nos casos mais graves, pode ser fatal.

 

Impactos crônicos: como os alimentos podem estar contaminados com doses ínfimas de aflatoxinas, o seu consumo, a longo prazo, aumenta o risco e pode levar ao carcinoma hepatocelular e consequentemente a morte.

 

Além desses problemas, está comprovada a sua relação com a incidência da hepatite B e do “kwashiorkor”. Todos estes problemas, obviamente, dependem da quantidade e frequência da ingestão de produtos com aflatoxinas e da idade da pessoa.

 

A Organização Mundial da Saúde  (OMS) em pesquisas concluiu que, a aflatoxina pode desenvolver câncer primário no fígado do homem. Isto, evidentemente, não significa que ingerindo aflatoxina, a pessoa fatalmente contrairá câncer, mas sim, aumentar o risco e dependendo da permanência em ingerir alimentos contaminados, a longo prazo, pode desenvolver a doença.

 

Procure prestar atenção quando for ingerir, porque mesmo as castanhas sendo vendidas dentro do limite não tóxico, a armazenagem enquanto ela estiver na sua casa pode provocar uma contaminação.

Orientações gerais

Por serem ricas em proteínas de qualidade, gorduras boas, antioxidantes e nutrientes fundamentais para a manutenção das funções vitais do nosso corpo, são de grande importância em uma alimentação equilibrada e saudável, seja ela vegetariana ou não.

 

Atente sempre para a aparência e textura das oleaginosas. Quando vencidas, geralmente apresentam consistência amolecida e sabor rançoso. Em alguns casos, é possível observar a presença de fungos que são tóxicos ao organismo. Percebendo essas alterações, evite o consumo.

 

Procure armazená-las em recipientes limpos, secos e bem fechados, evitando assim a contaminação delas e aumentando sua validade e qualidade.

 

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Até a próxima!

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