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A COVID-19 afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras. A maioria das pessoas infectadas apresentará sintomas leves a moderados da doença e não precisarão ser hospitalizadas. Pacientes com comorbidades, como diabetes, por exemplo, podem ter seu quadro de saúde agravado no caso de contrair o coronavírus. 

 

A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), o agente causador da doença COVID-19, começou na China, em dezembro de 2019, por prováveis consumo de animais silvestres. Fatos que demandaram atenção especial das autoridades de saúde mundiais foram a rápida disseminação e a evolução dos surtos iniciais, com 13,8% de casos graves e 6,1% de casos críticos.

 

Falamos aqui no blog um pouco sobre alguns cuidados que pessoas que ocupam grupos de riscos devem tomar. Os posts completos você pode visualizar acessando aqui, aqui, e aqui

 

Dada a alta taxa de transmissibilidade do novo corona vírus e o impacto da COVID-19 nos sistemas de saúde, o cuidado deve ser redrobado, principalmente com as pessoas dos gruspos de risco, que têm a propensão de evoluir gravemente e com maior chance de óbito.

 

Porque pessoas com diabetes podem ter agravamento da doença

De acordo com a Sociedade Brasileide de Endrocrinologia e Metabologia, pessoas com diabetes não parecem apresentar risco aumentado de contrair o novo coronavírus. Entretanto, uma vez infectado, quem tem diabetes tem mais chance de complicações graves de COVID-19, incluindo maior risco de morte.

 

O risco de agravamento de COVID-19 está aumentado tanto para o diabetes tipo 1 (DM1) quanto para o tipo 2 (DM2). Contudo, o bom controle da glicose pode atenuar o risco de complicações na pessoa com diabetes. O risco de agravamento relaciona-se a maior idade e   tempo de duração da doença, estado do controle metabólico, presença de doenças como hipertensão arterial e complicações do diabetes, especialmente doença renal – a COVID-19 pode causar insuficiência renal independentemente de diabetes.

 

Portanto, o paciente diabético já tem a imunidade alterada para outras doenças também, inclusive para outros vírus respiratórios.

 

Como tem sido recomendado pelas autoridades de saúde, e seguindo os exemplos de outros países, o isolamento social é essencial para conter a epidemia do novo coronavírus:

  • É fundamental ficar em casa, evitando contato físico com outras pessoas e reduzindo o número de saídas ao mínimo possível e ao estritamente necessário;
  • Orientar para pedir ajuda a familiares ou amigos para compras e outras tarefas para pessoas idosas. Deve-se evitar multidões ou aglomerados e, especialmente, contato com pessoas doentes ou com sintomas respiratórios.

 

Como deve ser a higienização

  • Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou higienizar as mãos com álcool gel 70% regularmente;
  • Recomenda-se também não partilhar comida, nem utensílios de uso pessoal, se tiver com quadro suspeito;
  • Devem ser usadas máscaras;
  • Ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com lenço ou com o braço (não utilize as mãos);
  • Se você estiver apresentando sintomas gripais leves (mal-estar, coriza, espirros e tosse), mantenha o isolamento social em domicílio por 14 dias e reagende a sua consulta de rotina ou verifique a possibilidade de orientação por telefone, whatsapp, vídeo, skype, etc.;
  • Entretanto, se estiver apresentando dificuldade para respirar, busque assistência hospitalar e contacte os centros de referência da sua cidade;

 

Referências:

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